Os integrantes do Restart deixaram o rótulo happy rock, criado por eles, um pouco de lado na hora da descrição das dez músicas do disco "Geração Z", o segundo de inéditas do quarteto. Segundo eles, "Nunca vai ter fim" tem um quê de country e "Nosso rock" é a "mais paulera" que já gravaram.
Além da alardeada mudança na sonoridade, antes mais colada a riffs softcore e letras sobre amores pré-adolescentes, o grupo parecia ter renovado o guarda-roupa. "Não mudamos o visual. Divulgamos uma foto diferente, assim como temos outras tantas fotos diferentes", corrige o guitarrista e vocalista Pe Lu.
"Fazemos o que gostamos, tocamos o que gostamos, o que nos dá tesão", completa Pedro Lucas, nome real do garoto de 20 anos. "Gostamos de tocar músicas mais pancadas, assim como curtimos muito uma balada, músicas mais acústicas. Temos muitos lados."
Ele enumera quais artistas do country não saem de seus iPods. "Admiramos muito as sonoridades dos CDs de country. Ouvimos Taylor Swift, Keith Urban, Rascal Flatts. Com certeza essas influências estão no trabalho", reconhece. O rapaz cita também grupos do rock. "Alguns dos que a gente mais ouve são Aerosmith, Guns, Oasis, White Stripes, Blink 182 e Foo Fighters."
A lista de bandas é emulada em "Nosso rock". "Acho que é a nossa mais 'paulera' mesmo. Como diz o nome, é o nosso jeito de fazer rock. Gosto muito dela pois mostra uma faceta da banda que não é todo mundo que conhece", avisa.
Mas o lado que todo mundo conhece, claro, é o dos meninos de calças em tons berrantes. É chato saber que a cor das roupa é tão ou mais falada do que o som do Restart? "Temos uma imagem forte e isso é muito bacana. Os grandes artistas de rock sempre fizeram história com sua música e sua cara. Damos a cara, e naturalmente vão falar. Com respeito, vale tudo", responde.
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